quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Técnicas de Investigação

  Em sociologia, usamos várias técnicas de investigação que se podem agrupar em 4 formas: técnicas documentais; técnicas de inquirição; técnica através da observação e a amostragem. Mas, apenas vou aprofundar sobre a análise documental, a observação e a amostragem.
  Na análise documental podemos distinguir dois tipos de fonte, a primária (que é produzida pelo próprio investigador) e a secundária (que já existe e foi concebida por outras razões que não as da pesquisa). Em relação ao conteúdo, o investigador, para o ajudar a analisar o documento, contrói categorias, com o objectivo de facilitar e retirar o máximo de informação do documento.
  Quanto á observação temos a observação participante, a directa e ainda, na sociologia, a observação visual, que defende a máxima de que uma imagem vale mais que mil palavras. No primeiro caso, o investigador entra em determinado terreno durante algum tempo até ganhar familiaridade com os observados e interagindo com eles. A observação participante pode também designar-se por pesquisa etnográfica ou método etnográfico. Na observação directa não é preciso “entrar” no campo. Carateriza-se pelo facto de o investigador registar na grelha de observação pré-existente, tudo o que vê e ouve (como um espião). Quanto á sociologia visual, esta distingue-se pela utilização, para fins de pesquisa, da fotografia e da filmagem.
  Na amostragem, retiramos de um inquérito uma amostra representativa e através dela podemos obter uma amostra probalística (ou alteratória) ou então, uma amostra não probabilística. No primeiro caso, cada elemento da população tem probabilidade de ser representado. No segundo caso, existem outras formas de analisar, amostragem aleatória simples (num total retira-se aleatoriamente uma percentagem desejada); a amostragem por quotas (que segue determinadas características predefinidas); a amostragem por bola de neve (parte-se de uma amostra com poucas pessoas e vai-se acrescentando, até a amostra ficar completa); e a amostragem intencional (a amostra é selecionada de acordo com critérios teóricos). 




Diana Teixeira

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Choque entre culturas




Em termos sociológicos, a cultura é tudo o que o Homem acrescenta à natureza, um património material (ferramentas, objetos...) e/ou espiritual (crenças, valores, padrões de comportamento...). Cria uma identidade cultural distinguindo-se de todos os povos.
A desconfiança entre os povos é evidente...
No entanto, o crescente processo de aculturação, por vezes forçado e que acompanhou o desenvolvimento humano até ao presente, contribuiu para o aparecimento de reacções mais ou menos violentas. Esta realidade reproduz-se no filme The New World (O Novo Mundo) que remonta ao período das descobertas com a chegada dos ingleses ao continente norte-americano e ao seu processo de colonização. Ao longo do filme é possível observar alguns tipos de atitudes que emergem com o contacto entre culturas.
...e com o decorrer da história as relações tornam-se violentas.
Inicialmente observamos a chegada dos ingleses e, após um período de desconfiança mútua, avançam para uma tentativa de negociação do território e coexistência pacífica, ou seja, uma atitude que se identifica com o relativismo cultural (aceitação e respeito das diferenças mas separação dos povos). Com decorrer da história, as relações complicam-se com o sequestro do capitão John Smith e com a permanência dos ingleses inesperada pelos nativos, levando a um desejo de destruição recíproca e completa intolerância para com os valores dos povos e o seu património material. Esta tentativa de elevar as respectivas culturas é tipicamente etnocêntrica. Já no final da história, verificamos uma atitude intercultural por parte da princesa do povo índio que adopta os comportamentos o modo de vida inglês.
Ao ser rejeitada pelo seu pai, a princesa rende-se à cultura inglesa
Concluindo, são várias as atitudes que podem surgir com o contacto entre culturas algumas violentas e destruidoras de grupos culturais completos principalmente se as suas diferenças se acumularem juntamente com a intolerância e falta de diálogo.










Sara Cunha

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

"The New World"

O Homem, desde o início da sua existência, sente a necessidade de se expandir. É do conhecimento global que desde a época primitiva, o ser humano sente a necessidade de conhecer, ir mais além, criar novas coisas... Nesse sentido, o Homem sempre procurou conhecer novas terras, conhecer o mundo e  apoderar-se de tudo o que estivesse ao seu alcance.
No entanto, este sentimento de posse, nem sempre correu bem... Como sabemos, muitas guerras durante toda a História da humanidade existiram devido a invasões e a tentativas de colonização. Mesmo na História de Portugal temos presente este facto: os portugueses sempre foram um povo destemido e curioso, e navegando pelos mares descobriram muitas terras e colonizaram-nas.
Porém, hoje nenhuma dessas dessas colónias nos pertence.
No meu ponto de vista, não é justo partirmos para o desconhecido e, quando lá chegamos e passamos a conhecer, esquecermos que quem lá chegou em primeiro lugar, quem cuidou daquela terra, quem lá está sem fazer mal nenhum a ninguém, merece ser respeitado e não devemos "roubar-lhes" a sua liberdade.
Contudo, o meu ponto de vista, segundo os acontecimentos passados, parece estar errado pois a História conta que tudo foi feito de forma diferente.
Podemos concluí-lo através do filme "The New World" (ou "O Novo Mundo") dirigido por Terrence Malick, inspirado nas figuras históricas John Smith e Pocahontas (representados pelos atores Christian Bale e Q'Orianka Kilcher respetivamente). Este filme, retrata a história da colonização de Virgínia no século XVII por parte da expedição Jamestown. Os ingleses chegaram a esta terra e o capitão Smith é capturado pelos nativos, sendo quase executado. No entanto, é salvo por uma das filhas do chefe, com quem Smith acaba por se apaixonar e relacionar intensamente.
Resumidamente, esta tentativa de colonização não foi bem sucedida na medida em que a tribo ao sentir-se ameaçada pelos ingleses, começou a atacá-los e isto resultou em muitas mortes.
Este filme retrata um acontecimento histórico, no entanto há alguns pormenores que estão errados.
Sobre o ponto de vista sociológico, esta atitude dos nativos perante a tentativa de colonização por parte dos ingleses, é legítima pois a tribo sentiu-se invadida e ameaçada, pois tinha ali criado a sua cultura que parecia estar a ser corrompida pelas invasões. Os nativos viviam em paz e os ingleses esperavam que eles se submetessem ao seu poder.
Em suma, este é um filme muito interessante que, indubitavelmente vale a pena ver pois é rico em informação e, a partir do mesmo, podemos ver a sociedade de dois pontos de vista completamente distintos e, assim, podemos tirar muitas conclusões acerca dos comportamentos de duas culturas absolutamente diferentes.


Marta Lopes

Jovens com baixas qualificações à procura do primeiro emprego

Existe várias categorias sociais vulneráveis à pobreza como: idosos pensionistas, agricultores com baixos rendimentos, assalariados com baixos níveis de remuneração, trabalhadores precários e da economia informal, minorias étnicas, desempregados entre outros.



No texto seguinte falarei concretamente de uma categoria, os jovens com baixas qualificações à procura do primeiro emprego. Como sabemos, os jovens são o futuro do país, como tal se garantirem um bom trabalho, com um bom salário, poderão ir mais além e enfrentar melhor os obstáculos que a vida nos negativamente proporciona. Neste sentido, os jovens que se apresentam com baixas qualificações, à procura do primeiro emprego, têm vários entreves para consegui-lo, não conseguirão competir com aqueles que apresentam boas qualificações, pois, terão um défice de competências em relação aos últimos referidos. Em consequência, se a família se encontrar também com baixas qualificações, a situação agravar-se-á, as dificuldades económicas instalam-se, podendo atingir os seus filhos, ou seja, sem recursos monetários não conseguirão pagar-lhes o ensino superior, desta forma, encontramos um ciclo vicioso que passará de geração em geração. A população portuguesa tende a que a situação se agrave, apesar de hoje em dia haver jovens qualificações, escolhem o estrangeiro para trabalharem pois a oferta de empregos no nosso país é inconfortavelmente baixa, e o salário, aquilo que é realmente importante, também é bastante baixo comparativamente a outros países como: E.U.A, Noruega, Suíça …



 Neste sentido, conclui-se então que esta situação que o país atravessa é “ um osso duro de roer” ou até mesmo “um pau de dois bicos”,talvez já não haja solução que garanta o melhoramento de todas as situações referidas anteriormente.




 Tânia Pinto



quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A evolução do conceito de cultuta





O conceito “cultura” não teve o mesmo significado ao longo dos tempos.
No século XI, a palavra “cultura” referia-se à terra que tinha como função de produzir vegetais, isto é, o 
conceito era sinónimo de agricultura.
Na Era Renascentista, em meados do século XVI, os humanistas começam a designar, de forma figurativa, cultura de espírito.  
A partir do século XVIII a cultura passa a ser um símbolo da filosofia das luzes (em ciências, artes e letras) e, segundo Hobbes, “cultura” refere-se à educação de espirito na infância, onde o homem aprende a cultivar o gosto, opinião, requinte, e boas maneiras.
No século XIX, “civilização” e cultura” passam a ser sinónimos. Contudo, segundo E. F. Tylor (1871) a cultura via-se através do desenvolvimento mental e organizacional das sociedades, incluindo aqui os conhecimentos de todas as áreas (crenças religiosas, arte, moral, costumes, e as outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem na sociedade). Mais tarde, na antropologia americana, insiste no desenvolvimento material e técnico e na transmissão do património cultural.
Podemos então dizer que para os “culturalistas “, em relação ao modo de vida de um povo, é uma aquisição humana, estável mas sujeita a mudanças continuas que podem determinar o curso da vida do homem sem impor ao seu pensamento consciente.

Nota: Este artigo foi feito na base do texto 1, “A evolução do conceito de cultura” do manual, página 60. 




Andreia Dias e Cláudia Gomes

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Crise de valores





A sociedade contemporânea tem vindo a ser catalogada como a sociedade da crise de valores. De facto, o mundo alterou-se e o Homem tornou-se mais individualista e competitivo, no entanto, pessoalmente considero que o indivíduo deve seguir os seus princípios e procurar ter um olhar mais fraterno sobre os outros, missão nem sempre fácil, porque o actual sistema capitalista quase que nos obriga a encarar o próximo como um adversário a abater. Mas claramente, que a falta de valores e de carácter não deve ser atribuída apenas ao sistema que nos rege, isso seria uma cobardia, o Homem é quem faz o sistema e quem não concorda com ele deve, precisamente, respeitar os seus valores competindo mas sendo honesto.

Contudo, além do sistema capitalista também a globalização que se caracterizada pela difusão de produtos, ideias e informação, veiculada pelas grandes potências mundiais, através dos mais variados sistemas de informação, contribui para uma alteração dos valores da sociedade, pois apela ao consumismo e à massificação, fazendo com que a sociedade esteja menos atenta às diferenças individuais e seja mais egoísta.

Mas esta crise de valores de que falo aplica-se também aos Estados, sobretudo aos mais ricos e desenvolvidos, que desrespeitam continuamente os outros países para que o seu evolua, destruindo a natureza, manipulando geneticamente seres vivos e o mais grave, construindo armas de destruição maciça que podem exterminar o mundo num segundo. Realmente a sociedade actual podia aprender com os erros do passado mas isso não se verifica e ainda está por encontrar a razão de tal insanidade.

Para finalizar, quero deixar claro que na minha opinião pessoal não existe uma crise de valores actual, pois a falta de valores de que falo sempre existiu, no entanto, na actualidade, reveste-se de outras formas e tem outras causas e é dessas que trato.

Em suma, havendo crise de valores ou não, acima de tudo a honestidade plural é constituída pela honestidade singular e cabe a cada um de nós não esquecer os seus princípios!


Luísa Esteves

Relatório Kinsey




Relatório Kinsey é um filme baseado numa história verídica, realizado por Bill Condon ,que aborda sem preconceitos os estudos realizados pelo professor Kinsey sobre a sexualidade na sociedade americana.

Inicialmente, Kinsey professor na universidade do Indiana, estudava a diversidade biológica de uma espécie de vespas mas os seus estudos não eram levados a sério pela comunidade científica, até que começa a ser questionado pelos seus alunos acerca da veracidade de alguns mitos que circulavam entre as pessoas sobre o sexo e a sexualidade. O professor apercebeu-se que eram necessários estudos que revelassem as respostas que todos procuravam e começou a formar uma equipa composta por alunos seus para fazer inquéritos e leccionou uma disciplina sobre sexualidade para casais na universidade em que trabalhava. À medida que ia obtendo o resultado dos inquéritos, apercebeu-se que era fulcral aumentar a amostra dos seus estudos, e por isso, percorreu toda a América com os seus pupilos durante anos e constituiu uma fundação com o apoio financeiro da fundação Rockefeller.

Os resultados dos seus estudos foram reveladores e polémicos, assim como os métodos a que recorria para a sua investigação. Kinsey chegou a realizar filmes em que os seus colaboradores praticavam sexo com voluntárias, divulgou imagens de órgãos sexuais e publicou obras literárias sobre o homem e a mulher americana que iam contra os cânones da sociedade conservadora da época. Essa irreverência valeu-lhe a perda dos apoios financeiros à sua fundação e foi alvo de duras críticas.

A sua vida privada era igualmente controversa para a época, pois Kinsey teve uma relação homossexual com um dos seus colaboradores, apesar do seu casamento, e não demonstrava pudor ao abordar temas e em utilizar determinada linguagem com a sua família nem em permitir uma relação extra conjugal da sua esposa com o mesmo aluno com que tinha tido uma relação homossexual.

Em suma, ”Relatório Kinsey” foi extremamente revelador sobre a forma como uma pessoa irreverente, até para os tempos actuais, enfrenta o conservadorismo e contribui para o fim de muitos mitos e para o aumento do conhecimento científico sobre a sexualidade, com os escassos meios da época.
            
Luísa Esteves

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Técnicas de investigação: Inquirição



A inquirição é uma das técnicas de investigação.
O seu objetivo é interrogar populações com o fim de descobrir regularidades, como o comportamento, atitudes e opiniões.
Num inquérito podem estar vários tipos de questões: as fechadas, que não deixa espaço para outro tipo de resposta além das opções que são dadas (como o sexo: feminino ou masculino); as abertas, isto é, podemos responder o que quisermos e as semiabertas ou semifechadas (como por exemplo: qual o tempo escolar que mais aprecia: aulas/furos/intervalos?).
As questões fechadas apenas são utilizadas quando conhecemos o campo de estudo.
Para a construção correta de um inquérito temos:
Ø  No inicio deve ter um pequeno texto explicativo sobre os objetivos de forma clara e sucinta;
Ø  Caracterização sociográfica como sexo, idade, nível de instrução, etc;
Ø  Deve-se evitar a negativa;
Ø  Numa questão não podemos mudar de escala (por exemplo: com que frequência lê livros sem ser de estudo? Mensalmente/semanalmente/frequentemente/ poucas vezes)
Ø  Evitar o uso da proliferação da escala em que é possível o posicionamento intermédio (por exemplo: Numa escala de 1 a 10, sendo o 1 mais à direita e o 10 mais à esquerda, como se define ideologicamente?)
Ø  Para evitar que os inquiridos não se habituem a responder no mesmo sentido, devemos usar escalas diferentes;
Ø  A linguagem deve ser adequada ao destinatário.
Também podemos utilizar a entrevista que segue um guião. Dentro destas entrevistas, temos as entrevistas diretivas (que seguem o guião rigorosamente); as semidiretivas ou em profundidade (traduzem o compromisso da necessidade de abordar o entrevistador sobre determinados temas) e as não diretivas ou livres (utilizadas quando não há propriamente um guião, mas sim temas que conduzem a entrevista).
Por fim, também existem histórias de vida, que procuram cruzar dados biográficos e ciclos de vida.

Jéssica Sousa

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Técnicas de Investigação





As técnicas de investigação podem se agrupar e classificar em:

Documentais: analise estatística; análise de conteúdo
Inquirição: Inquérito por questionário; entrevista; história de vida
Observação: Observação participante; observação direta; sociologia visual

Na análise documental podemos ter dois tipos de fontes: primária (documentos que foram produzidos pelo próprio investigador) e secundária (já existentes e concebidos por outras razões). Relativamente à análise de conteúdo, o investigador traça em categorias para o ajudar a análise de um texto/documento, descortinado significados imputáveis quer ao autor quer ao contexto do documento.
Na análise através do inquérito podemos ter:
Questões fechadas (que não permite outras opções além das existentes)
Questões abertas
Questões semiabertas/ semifechadas
Também temos:
A entrevista que segue um guião e a entrevista pode ser: diretiva (segue rigorosamente o guião); semiabertas ou em profundidade (entrevista sobre o tema mas valoriza a liberdade do discurso); não diretivas ou livres (não existe propriamente um guião, mas apenas temas que conduz a conversa)
História de vida

Quanto à observação temos
Observação participante, também designada por pesquisa etnográfica ou método etnográfico, onde a investigação é feita através da observação. As técnicas utilizadas podem ser entrevistas, fotografias, vídeos e geralmente é registada num diário de campo 
Observação direta carateriza-se pelo facto de seguir uma grelha observação preexistente, para registar o que o investigador vê o ouve
Sociologia visual é utilizada com o fim de pesquisa através de fotografias e vídeos.

Outro género de investigação é amostragem. Para não se utilizar o “universo de análise”, analisa-se uma amostra representativa. As amostras podem ser probabilísticas/aleatórias ou então não probabilísticas e aí temos:
Amostragem aleatória simples: consiste num universo, retira-se unidades até perfazer a amostra desejada
Amostragem por quotas: determinar quotas de inquiridos com uma determinada característica predefinida
Amostragem por bola de neve: parte-se de um número reduzido de inquiridos e vai-se acrescentando até completar a amostra
Amostragem intencional: as unidades da amostra são selecionadas de acordo com os critérios teóricos.

Andreia Dias e Bruno Pereira

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Sociologia e o amor






“O coração tem razões que a razão desconhece”, provérbio popular conhecido. Se tivermos em conta o provérbio, a sociologia não se podia envolver no amor, contudo, podemos considerar as relações afetivas como uma dimensão das relações sociais e assim tornar o amor um objeto para análise sociológica.
O amor, em relação ao estudo sociológico, (a-histórico e destacando as suas condições socias de produção) existe ao nível das representações coletivas. Em dimensões particulares nas relações sociais, o amor vai evoluindo consoante as transformações e variando de numerosos fatores, nomeadamente a presença social. Isto é, podemos dizer que o sentimento que nos referimos não é vivido de forma uniforme por todos, não tem o mesmo valor em todas as sociedades, não se explica pelo mesmo discurso por toda a gente, não se perfila num mesmo futuro, os comportamentos e atitudes, perante o amor, não podem ser pré-determinados: vai-se recompondo consoante as experiências vividas.
O amor por um lado pode ter um carácter mágico, isto é, a “apaixonar-se”, por outro lado, pode ser testemunhado o seu carácter social, por outras palavras, proximidade social e cultural por parceiros.



Nota: este artigo teve a influência de “Segundos os amores. Amar a razão?” de  Didier Le Gall .




Andreia Dias e Cláudia Gomes